O logo da bateria da Associação Atlética de Medicina, da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, gerou polemica nos últimos dias, após ser ligado a uma referência ao grupo Ku Klux Klan, grupo este terrorista e racista, que surgiu nos Estados Unidos, na década de XIX.
Em nota a bateria “Caótica”, explicou que a figura na verdade é representação do farricoco, personagem cultural da festa religiosa realizada na antiga capital de Goiás, que inclusive acontecerá na próxima quarta-feira as 00:00, quando as luzes do centro histórico se apaga, mostrando uma tradição centenária, ilustrativa da perseguição a Jesus Cristo.
A nota, foi uma resposta a uma onda de ataques e acusações principalmente nas redes sociais, acusando de racismo e intolerância, a qual a Atlética nega veemente., negando qualquer vínculo ao grupo Ku Klux Klan.
Não é a primeira vez que o Farricoco, é ligado ao grupo racista, mas as diferenças são claras, o personagem usado na procissão do fogaréu, representa os soldados que perseguiram Jesus Cristo, sendo assim uma cultura da Igreja Católica da Cidade de Goiás, sendo uma das procissões mais famosas, e repercutidas no estado de Goiás, que reúne por ano muitos de expectadores, entre eles milhares de turistas, que se desloca para ver esse momento único, realizado uma vez por ano, na quarta-feira da semana santa, lotando as ruas da antiga Vila Boa.
Segue a nota da Atlética da Bateria “Caótica”, do Curso de Medicina da PUG-GO, dada ao Jornal MaisGoiás:
“Somos uma universidade católica do estado de Goiás e sempre fez muito sentido, em nosso cenário, a utilização do farricoco dentro de um movimento de fanfarra”, lê-se no comunicado.
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