Na Cidade de Goiás comerciantes fechados pelo Decreto nº 54 fazem manifestação pacífica pela flexibilização


Nesta terça-feira (10/03) comerciantes do segmento da beleza e cuidados pessoais (salões, cabeleireiros) organizaram uma manifestação através de uma carreata pacífica contra as medidas do decreto n°54, que prevê, dentre várias medidas, o toque de recolher, o distanciamento social e a suspensão de eventos, academias, atividades religiosas e funcionamento de salão de belezia, estética e afins.


A manifestação teve como ponto final a prefeitura da cidade, onde comerciantes buscavam negociar com o prefeito Aderson Gouvea (PT) medidas para que pudessem voltar a trabalhar.

Até a publicação desta matéria não obtivemos resposta da Prefeitura com relação a possibilidade de uma flexibilização.

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, o aumento de casos desde o início do mês de março (quando entrou em vigor o Decreto) foi contabilizado em apenas 34 casos positivos para COVID-19 em 10 dias, enquanto apenas em 6 dias, do dia 22 a 28 de fevereiro (antes do decreto), o número de casos foi de 51 infectados, ou seja, é possível perceber uma diminuição perceptível da taxa de contaminação pela COVID-19 com as novas medidas.

O decreto

O decreto n°54 que entrou em vigor no dia 27 de fevereiro, prevê suspensão de atividades e contenção de aglomerações até o dia 16 de março. A medida conta com o toque de consciência, que consiste no recolhimento domiciliar compulsório às 19h, multa para aquele que for encontrado em via pública sem máscara de proteção facial e redução da capacidade máxima em estabelecimentos.

Confira o decreto no site da Prefeitura Municipal de Goiás.

Qualquer denúncia acerca de desobediência às normas do decreto poderá ser realizada por meio do telefone (62) 3371-7750 ou pelo número 190 da Polícia Militar.


Por João Felix
ASCOM - CNN
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