O Poço das Bananeiras, com suas águas refrescantes é um local tradicionalmente frequentado pelos moradores da cidade de Goiás em dias de calor. Situado no Rio Bagagem, o Poço foi vitimado pela inescrupulosa ação criminosa que guiados pela ganância e ambição descartam qualquer senso ético - ambiental e de interesse coletivo. Como de costume nesta época do ano, vários moradores se dirigiram à localidade na legítima e saudável pretensão de se beneficiar das belezas naturais existentes.
Para espanto geral, o que se observou neste feriado prolongado da Independência, foi uma cena de destruição generalizada. A instalação clandestina e ilegal de draga para mineração, sem qualquer preocupação de preservação da riqueza da paisagem natural, praticamente provocou a eliminação do fluxo do leito do rio. A ação criminosa atingiu a mata ciliar e ampliou o processo de assoreamento prejudicando gravemente o equilíbrio ecológico do Rio Bagagem.
O crime foi denunciado ao Batalhão Ambiental (Aruanã) e registado na Secretaria Estadual de Meio Ambiente (processo 202000017009766). Os autores do crime ambiental foram identificados e responderão na forma da lei pelos seus atos. A extração ilegal de areia no Poço das Bananeiras foi imediatamente suspensa.
A indignação da população vilaboense ao se deparar com a destruição do Poço foi de fundamental importância para o trabalho dos órgãos de fiscalização, demonstrando que quando nosso povo se une em defesa da natureza e atuam em conjunto por uma causa comum, a agressão à natureza recua. Neste dia 11/09, data em que se “comemora” o dia do Cerrado, O Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão Águas do Cerrado/GWATÁ - UEG, parabeniza a todos que se envolveram direta, ou indiretamente na defesa de nosso patrimônio ambiental. A expectativa é que o poder Judiciário determine ao infrator a recuperação dos danos causados.
Viva o povo vilaboense!
Texto : Águas do Cerrado/ GWATÁ - UEG
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