
O Brasil é, seguramente, o país com maior potencial, em todo o mundo, para aumentar as exportações de produtos do agronegócio, em especial, os ligados aos alimentos (“in natura” e processados) e energéticos (como o álcool e o biodiesel). A sociedade brasileira descobriu, há poucos anos, a importância do agronegócio. Antes a agropecuária e as indústrias de transformação de suas matérias-primas eram relegadas a um plano inferior. O produtor rural, inclusive, era incompreendido e muitas vezes execrado como um pária do sistema econômico. Foi preciso uma crise internacional, que praticamente quebrou o Brasil no final do século passado, para demonstrar a relevância do setor como o principal formador de divisas e o grande motor da sociedade do interior do país, onde a renda que gera é fundamental para o sustento de todas as outras atividades econômicas. Os sucessivos saldos líquidos na balança comercial externa têm mostrado ao país o peso do agronegócio. Não fossem esses saldos, o país continuaria quebrado. Isso despertou a consciência de que o campo e suas atividades são extremamente importantes.
Reforçando o mencionado no parágrafo anterior, vale dizer que estamos no meio de uma guerra feroz pelo domínio do mercado agrícola mundial, e nessa guerra o Brasil é um dos principais protagonistas. Já ocupamos a posição de segundo maior exportador mundial de produtos agropecuários e, se soubermos conduzir essa disputa, assumiremos a liderança absoluta do “ranking” nos próximos anos. Afinal, nenhum outro país do mundo possui a combinação de terras férteis, clima propício, tecnologia e capacidade empresarial que os brasileiros possuem, o que resultou na criação do agronegócio mais pujante do mundo tropical. Como o agronegócio tem se profissionalizado mais a cada dia, e como já disse, é responsável por uma grande fatia do PIB brasileiro, ele vem exigindo mais e mais a cada dia daqueles que lidam com esse mercado um sólido conhecimento das facetas da administração e, também, de “marketing”.
Como o assunto é extenso, além de empolgante, em outra edição vou destacar mais a importância do “marketing”.
Colaboração enviada pelo Economista Sr. EUGÊNIO L. JARDIM (CoREcon - DF),
que também é produtor rural em Goiás – GO (sócio AGCZ / ABCZ / AGT)
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