

O arrocho no crédito, os juros em alta e as turbulências na Europa fizeram o PIB ter variação zero no terceiro trimestre, o que se tornou uma grande preocupação governamental. O Brasil não resistiu às intervenções decididas pelo Copom = Conselho de Política Monetária na economia para controlar a inflação, e parou: no terceiro trimestre nossa taxa de desenvolvimento foi igual a zero!! Foram divulgadas comparações nada reconfortantes, como a taxa crescimento de 0,2% na combalida União Européia, de 0,5% nos Estados Unidos, e o salto de 1,5% no Japão, país que foi altamente prejudicado por um terremoto seguido de tsunami e desastre nuclear. O Brasil ficou no mesmo patamar da fragilizada Espanha, onde há uma taxa de desemprego de 22%, a maior da Europa.
Surtiram efeito além do previsto as medidas adotadas pelo Governo desde dezembro de 2010. As famílias estão contendo seus gastos e procurando quitar dívidas. A estagnação que atingiu a economia no terceiro trimestre contaminou também o pujante setor de serviços, o qual encolheu 0,3% em relação ao trimestre imediatamente anterior. E a indústria amargou uma retração de 0,9%, o pior desempenho desde o primeiro trimestre de 2009, onde só a construção civil cresceu.
Parabéns ao agronegócio pelo sucesso. Especialistas costumam dizer que a agricultura sempre foi o instrumento principal de desenvolvimento do país. Nas crises, é o agronegócio que resolve e dá sustentação tanto na balança comercial quanto na geração de empregos.
Por: Sr. EUGÊNIO L. JARDIM
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